Tempo estimado de leitura: 3 minutos   O avanço da tecnologia transformou-nos em seres completamente digitais. Os ecrãs tornaram-se parte da nossa vida diária e passamos cada vez mais horas em frente ao computador, seja no trabalho, na escola ou em casa.  A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece que a exposição à luz emitida […]

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

 

O avanço da tecnologia transformou-nos em seres completamente digitais. Os ecrãs tornaram-se parte da nossa vida diária e passamos cada vez mais horas em frente ao computador, seja no trabalho, na escola ou em casa. 

A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece que a exposição à luz emitida pelos ecrãs dos dispositivos eletrónicos representa um risco para a saúde, pelo que é importante utilizá-los com moderação. Existem diferentes formas de te protegeres dos ecrãs, de modo a minimizar os problemas que estes podem causar à sua saúde ocular.  Vamos contar-te mais adiante.

Os efeitos dos ecrãs na saúde ocular

Após horas de exposição é normal que os nossos olhos se sintam cansados e, em alguns casos, podemos até ter uma sensação de secura ocular. Explicamos quais são estes sintomas.

  • Fadiga ocular.  É uma condição comum que consiste na perda da acuidade visual e da sensibilidade ao contraste. Ocorre devido ao uso pesado e à sobre-exposição, neste caso causada pelo olhar para o ecrã de uma televisão, computador ou outros dispositivos. Os sinais mais comuns de fadiga ocular são olhos aguados ou secos, visão desfocada, dor de cabeça e olhos cansados, entre outros. 
  • Secura nos olhos. Ocorre quando as lágrimas não são adequadamente lubrificadas, seja porque são insuficientes ou instáveis. Os sintomas mais comuns como a resposta do corpo à irritação secura ocular são uma sensação de ardor ou picada, sensibilidade à luz e olhos lacrimejantes, entre outros. 

Como é que a luz azul afeta a saúde ocular?

Ecrãs móveis, computadores, televisão e outros dispositivos eletrónicos são algumas das fontes que emitem a luz mais azul. Mas o que é exatamente esta luz azul? 

A luz azul faz parte do espectro eletromagnético (de toda a luz) que o olho humano percebe. Para simplificar, a luz é constituída por luz de cores diferentes (vemos isto no arco-íris quando a luz visível é decomposta em cores diferentes), entre as quais encontramos a luz azul, que está mais próxima da luz ultravioleta. Estudos de laboratório mostraram que a luz azul penetra mais profundamente na retina e que a sobre-exposição à luz azul danifica as células que compõem a retina.

Protege-te dos ecrãs para mais saúde ocular

Por vezes é difícil reduzir o nosso tempo de exposição a estes dispositivos: eles fazem parte da nossa vida diária, mas existem diferentes hábitos e/ou opções para reduzir esta exposição, como, por exemplo: 

  • Iluminação ambiente correta. 

A luz deve ser sempre suficiente para ver bem o ecrã sem esforçar os olhos. Se possível, recomenda-se a luz natural, embora se for adequada, a luz artificial seja 

ótima. É importante que as luzes não criem reflexos nos ecrãs. Além disso, os dispositivos digitais não devem ser colocados contra a luz, pois isso cria contrastes que podem ser prejudiciais para os olhos. 

  • Períodos de descanso. 

Recomenda-se que as pausas sejam feitas de hora a hora e com um período de cinco minutos antes de voltar à exposição no ecrã. Esta pausa é essencial para relaxar os olhos e a visão. 

  • Distância com os ecrãs. 

Os nossos olhos têm de ser colocados à distância certa. Idealmente, os ecrãs de computador devem estar localizados entre 50 e 60 cm de distância. Além disso, isto favorece uma posição correta do corpo em que as vértebras, vértebras cervicais e músculos não são esticados. 

  • Usar óculos ou lentes de contacto apropriados. 

Existem óculos e lentes concebidas para olhar para ecrãs de telemóveis ou computadores. Reduzem consideravelmente o impacto da utilização de dispositivos eletrónicos, atuando como um filtro de luz azul.

Agora sabes a importância de cuidar dos nossos olhos quando usamos ecrãs, especialmente quando os utilizamos por períodos mais longos.